Imagem: Laszlo Balogh
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, outubro 19, 2016
O rádio "inventou o craque"...
O livro “O
Drible”, de Sérgio Rodrigues em um trecho defende a seguinte ideia...
Everton fecha acordo de parceria com a Universidade Liverpool Hope...
Time da
Premier League inova e fecha parceria com universidade
Everton terá
pesquisas da Liverpool Hope pelos próximos cinco anos
Por Redação/Site
Máquina do Esporte
O Everton
anunciou um novo tipo de parceria: um patrocínio de pesquisa.
O clube
inglês, que disputa a Premier League, fechou com a universidade Liverpool Hope,
com um contrato de cinco anos.
Esse é o
primeiro acordo que envolve um time da primeira divisão inglesa com uma
universidade.
Basicamente,
a Liverpool Hope fornece ao clube uma série de pesquisas.
A base do
patrocínio está no suporte acadêmico em requerimentos que envolvem desde a parte
comercial do time até aspectos de desempenho esportivo.
Isso inclui
desenvolvimento de tecnologias e até mesmo práticas de governança.
Por parte da
universidade, ficará a troca de conhecimento para alunos, além de oportunidades
de trabalho para os estudantes.
O primeiro
projeto envolvendo o clube e a universidade será um levantamento do tamanho do
impacto das ações sociais desenvolvidas pelo Everton nas comunidades de
Liverpool.
A ideia é
que, com a pesquisa, as iniciativas do time possam ser mais efetivas.
“A vantagem de estar em um relacionamento de longo
prazo para pesquisas é que nosso foco poderá ser sobre a qualidade do nosso
trabalho e do impacto feito por cada pesquisa. É uma grande oportunidade para o
Everton e para a Universidade”, comentou o
professor Pillay, reitor da instituição de ensino.
terça-feira, outubro 18, 2016
Parceria ABC e Uber vira matéria no site "Máquina do Esporte...
A parceria do
ABC com o Uber foi motivo de matéria no site “Máquina do Esporte”...
O site criado
em abril de 2005 pelo jornalista Erich Beting é a maior mídia sobre negócios do
esporte e marketing esportivo do Brasil.
Em um dos
trechos da matéria, o jornalista Duda Lopes, afirma...
“Ainda que
envolva nesse momento um time de Série C, a iniciativa sinaliza avanço no
esporte. No Brasil, a empresa fez uma ação isolada com o Cruzeiro e mantém
parceria com o Red Bull Brasil”.
A matéria
completa pode ser lida clicando no link abaixo...
João Paulo, ex-ABC, marca um gol, dá o passe para o gol da vitória e salva o dia do goleiro de seu time...
Imagem: Autor Desconhecido
Quem
acompanha o futebol do Rio Grande do Norte sabe que o atacante João Paulo, ex-ABC
está no futebol búlgaro, jogando no Botev Plovdiv...
Plovdiv é a
segunda cidade da Bulgária em número de habitantes - 378 107 (censo de 2007).
Localizada no
centro da planície da Trácia às margens do rio Maritza...
A cidade é um
importante centro econômico, de transportes, cultural e educacional.
No último fim
de semana, o Botev, que ocupa a quinta colocação com 17 pontos, enfrentou em Stara
Zagora, a equipe do Beroe e venceu por 4 a 3...
João Paulo
marcou o terceiro gol do Botev e fez o passe que resultou no quarto gol de sua
equipe que jogava com um homem a menos.
Porém, o
destaque do jogo foi o frango do goleiro do goleiro do Botev, Georgi Georgiev,
que desviou para o próprio gol uma bola que iria para fora...
Abaixo o
vídeo com os melhores momentos da partida – o frango de Georgiev, o gol e a assistência
de João Paulo.
Ginasta hindu ganha uma BMW de presente e devolve...
Dipa Karmakar
ginasta hindu que ficou em quarto lugar no salto sobre o cavalo nos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro ganhou uma BMW modelo 320D do compatriota Sachin
Tendulkar, astro do cricket mundial – o esporte mais popular da Índia...
O presente
foi uma homenagem pela melhor colocação de uma ginasta da Índia em uma
olimpíada.
A atleta de
23 anos, apelidada de Guddu, mesmo tendo ficado muito agradecida, devolveu o
carro avaliado em 165 mil reais...
Em seu
Twitter, Dipa disse não ter condições de arcar com os custos de manutenção do
veículo em seu estado natal, Tripura.
De acordo com
o jornal The Times of India, a decisão foi tomada por não haver um centro
oficial de reparos da montadora alemã na cidade de Argatala, onde vive junto
com a família...
Além disso, Dipa
levou em consideração as péssimas condições das estradas e vias do local, e
também o fato de ainda não saber dirigir.
Palmeiras fatura alto com a boa campanha na Série A...
A boa
campanha do Palmeiras tem incrementado as vendas dos produtos licenciados pelo
clube junto aos cerca de 22 mil sócios torcedores...
Nos meses de
outubro e setembro, comparadas ao mesmo período do ano passado, elas cresceram
15%.
Os produtos
mais vendidos são com os nomes dos jogadores Gabriel Jesus, Dudu e Fernando
Prass...
De 2014, até
aqui, as lojas oficiais faturaram R$ 5 milhões com os associados do programa
Avanti.
Os vinte clubes europeus que mais vendem camisas...
O Diário AS
da Espanha publicou a lista dos clubes europeus que mais vendem camisas...
Abaixo os 20
maiores.
segunda-feira, outubro 17, 2016
ABC goleia o Guarani e está na final da Série C... O ABC não é o ASA.
Acho que todo
mundo já disse tudo sobre o feito do ABC ontem no Maria Lamas Farache...
Portanto,
serei econômico.
O Guarani não
veio jogar, veio empatar e tentar um contra-ataque, se possível...
Fracassou de forma retumbante.
Não jogou,
não endureceu, não assustou e volta para Campinas eliminado...
O ABC é
finalista – já volto a falar sobre isso.
Como escrevi
ontem, só tinha que chegar, chegando...
E o fez.
Não foi um
convidado tímido, muito pelo contrário...
Mal a banda
tocou, levantou, escolheu seu par e dançou até se esbaldar.
Solto e
irreverente, comeu os quitutes e os docinhos, tomou uns goles e depois foi até
o palco, subiu, tomou o microfone e cantou...
Cantou a
plenos pulmões.
Pois é, se
você tem dúvida que o alvinegro vai para a final, eu, não tenho...
O Guarani
saiu de campo tonto, abalado e ciente que o alvinegro norte-rio-grandense não é
o alvinegro alagoano.
Os quatro
gols marcados definiram a situação...
Campinas não
verá o raio cair duas vezes no Brinco de Ouro da Princesa.
Lúcio Flávio calou seus críticos no melhor estilo Lúcio Flávio...
Para os
entendidos que tanto criticaram Lúcio Flávio e para os que nunca conseguiram
dar um passe de 5 metros e que reverberam as bobagens...
Uma velha
lição que serve para a futebol e para a vida:
Nada é
definitivo, o agora, em segundos, já não diz nada.
Ricardo Teixeira quase renunciou em 2001... Sarney o fez mudar de ideia.
O livro Entre
a Gloria e a Vergonha, do consultor de imagem Mario Rosa, além de contar sua
experiência como investigado na Operação Acrônimo e sua relação com alguns dos
personagens mais encrencados do Brasil, cita um fato até então desconhecido
sobre Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF...
Segundo Rosa,
assim que foi aprovado o relatório da CPI da Nike, em 2001, Teixeira foi
chamado pelo sogro João Havelange que o aconselhou a renunciar à presidência da
entidade.
Ricardo Teixeira
aceitou o conselho e redigiu a carta de renúncia...
Porém, antes
que a entregasse, José Sarney interviu e lhe pediu que pensasse no assunto por
uns dez dias.
Para a
infelicidade do futebol brasileiro, Teixeira pensou...
O resultado
da reflexão foram mais onze anos no cargo.
José Maria Marin aluga mansão por R$ 110 mil por mês, para bancar os custos da prisão nos Estados Unidos...
Você gostaria
de morar em São Paulo em um dos endereços mais nobres da cidade?
Sua situação
financeira permite que você desembolse R$ 110 mil por mês, apenas para pagar o
aluguel?
Pois bem,
José Maria Marin, ex-presidente da CBF está alugando uma mansão comprada por
ele em 2014...
O motivo de
disponibilizar o imóvel é que Marin precisa bancar os custos de sua prisão nos
Estados Unidos.
Abaixo
matéria publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”.
Marin aluga sua mansão para bancar custo de
prisão nos EUA
Detido em seu
apartamento na cidade de Nova York, ex-presidente da CBF espera receber até R$
110 mil por mês
Por Raphael
Ramos, para o Estadão
Para ajudar a
pagar os custos de sua prisão domiciliar em Nova York, o ex-presidente da CBF
José Maria Marin colocou para locação uma mansão comprada por ele em 2014.
O aluguel do
imóvel, localizado no Jardim Europa, uma das regiões mais nobres de São Paulo,
é de pelo menos R$ 110 mil por mês.
A mansão, que
já pertenceu à família Klabin Lafer (líder no setor de produção de papel no
Brasil), fica em um terreno de 2.600 m² e tem 818 m² de área útil.
Possui dois
andares, 12 salas e dez banheiros.
A área
externa tem dezenas de árvores e estacionamento para até 30 carros.
Fica
próxima ao MIS (Museu da Imagem e do Som).
O imóvel está
disponível para locação na internet em pelo menos dois sites de imobiliárias
especializadas em empreendimentos de alto padrão na região do Jardim Europa.
Em uma
imobiliária, o valor da locação é de R$ 110 mil por mês.
Em outra, é
de R$ 120 mil.
Antes de
Marin comprar o imóvel, funcionava no local uma clínica médica de oncologia.
A mansão está
desocupada e tem causado prejuízo ao ex-presidente da CBF.
Segundo dados
da Prefeitura obtidos pelo Estado, o IPTU (Imposto Predial e Territorial
Urbano) deste ano da casa foi de R$ 199,6 mil.
A mansão foi
comprada pelo ex-dirigente em 2014, ano da Copa, e está registrada em nome da
JMN Empreendimento e Participações.
Marin pagou
R$ 13,5 milhões aos antigos donos, Miguel Lafer e Vera Lafer, de acordo com
matrícula no 4.º Cartório de Registro de Imóveis da Capital.
O instrumento
de promessa de venda e compra foi assinado em 16 de abril de 2014, mas a
escritura foi registrada quase um ano depois, em 6 de março de 2015.
Nos dados
cadastrais da Prefeitura, o valor venal atualizado da mansão no Jardim Europa é
de R$ 23.797.812,00, quase o dobro da quantia paga por Marin.
A empresa JMN
Empreendimento e Participações foi constituída pelo dirigente para administrar
seus bens.
No dia 14 de
agosto do ano passado, quando Marin já estava preso e acusado de corrupção e
suborno, no entanto, ele retirou-se da sociedade e deixou como proprietários
apenas sua mulher, Neuza Augusta Barroso Marin, e seu filho Marcus Vinícius
Marin.
Na transação
registrada na Junta Comercial de São Paulo, o ex-dirigente também transferiu a
sua cota de participação na sociedade, no valor de R$ 91,8 mil, para sua
mulher.
Ela passou a
ter R$ 183,6 mil do capital da empresa. Marcus Vinícius permanece como sócio,
assinando pela JMN, e com valor de participação de R$ 122,4 mil.
A saída de
Marin da empresa após sua prisão nos Estados Unidos faz parte da estratégia
para tentar proteger o patrimônio da família, já que há a possibilidade de a
Justiça americana pedir às autoridades brasileiras o confisco e bloqueio das
contas e bens do ex-presidente da CBF registrados no País.
O filho de
Marin, responsável por cuidar do patrimônio da família enquanto o pai está
preso em Nova York, não foi localizado pelo Estado.
RAIO X DA
MANSÃO
Valor pago
por Marin: R$ 13.500.000,00
Valor venal:
R$ 23.797.812,00
Área do
Terreno: 2.600 m2
Área
Construída: 818 m2
Salas: 12
Banheiros: 10
Vagas de
carro: 30
Aluguel: R$
110 mil/mês
IPTU: R$
199.641,50
domingo, outubro 16, 2016
ABC... o único nordestino na festa do Sul/Sudeste...
O ABC entrou de mansinho na
festa...
É o único nordestino entre sulistas
e a turma do Sudeste.
Logo mais o alvinegro irá se
deparar com outro paulista...
Esse, com história e pose de
grande – se não é agora, já foi um dia, e isso tem peso.
Mas, e daí?
Estar entre mineiros, gaúchos e
paulistas não significa ter que encontrar um canto, sentar e ser apenas mais
um...
Porque não levantar e tirar
alguém para dançar?
Porque não se deliciar com os
quitutes e docinhos?
Enfim, porque não tomar o
microfone e cantar uma canção?
O ABC não é penetra...
Conquistou seu convite.
Mais tarde, no estádio Maria
Lamas Farache o ABC vai decidir de que maneira vai chegar na festa...
Como vai sair, depende da forma
como vai entrar.
No mês da Olimpíada, os aeroportos registraram quase 500 mil passageiros a menos... a conversa que grandes eventos esportivos atraem turistas não funcionou no Brasil.
A conversa de
que grandes eventos esportivos alavancam o turismo é vazia e só repercute em
quem pouco ou nada se interessa sobre o assunto...
Antes da Copa
do Mundo, se alardeava que Natal seria beneficiada pela massiva exposição
nacional e internacional da cidade pelos meios de comunicação do planeta.
Pois bem...
Natal foi sim
vista em todos os cantos e certamente em muitos recantos da terra, mas
terminada a Copa, nenhuma avalanche ou tsunami de turistas atingiu a cidade.
Depois, a
mesma conversa foi repetida para os cariocas, envolvidos diretamente com os
jogos e para os brasileiros que receberam eventos relacionados ao evento...
Na matéria
abaixo, o jornalista Rodrigo Capelo, da revista Época, desmonta a falácia e
mostra que dos nove aeroportos envolvidos na operação dos Jogos Olímpicos, sete
receberam menos pessoas do que no ano anterior.
No mês da Olimpíada, os aeroportos registraram quase
500 mil passageiros a menos
Dos nove aeroportos envolvidos na operação dos Jogos
Olímpicos, sete receberam menos pessoas do que no ano anterior.
Os dados desmontam mais uma promessa olímpica
Por Rodrigo Capelo, para a revista Época.
No dia
seguinte ao encerramento da Olimpíada, Eduardo Paes, prefeito do Rio de
Janeiro, reuniu a imprensa para anunciar os números levantados pela prefeitura
sobre a realização dos Jogos Olímpicos.
O turismo
carioca fora beneficiado, segundo o peemedebista, com a chegada de 1,17 milhão
de turistas, dos quais 410 mil estrangeiros.
O turismo,
aliás, foi uma das principais bandeiras dos defensores da realização do evento
no Brasil.
A
ex-presidente Dilma Rousseff dizia que as competições levariam turistas para
outros destinos brasileiros.
Os dados de
aeroportos, agora consolidados, põem os discursos de ambos os políticos em
xeque.
ÉPOCA reuniu
dados dos nove aeroportos que, segundo o Ministério do Turismo, participaram da
operação dos Jogos Olímpicos.
Quatro são
administrados pela Infraero – Manaus (Amazonas), Salvador (Bahia), Congonhas
(São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro).
Os outros
cinco foram concedidos para a iniciativa privada.
São eles: Confins (Minas
Gerais), Brasília (Distrito Federal), Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (São
Paulo) e Guarulhos (São Paulo).
Foram
considerados os passageiros que chegaram ou partiram por meio desses aeroportos
de 2012 a 2016.
A comparação
correta se restringe ao mês de agosto desses anos para que não haja o efeito
sazonal – janeiro e julho são meses mais movimentados por causa das férias.
No Rio de
Janeiro, especificamente, 1,57 milhão de passageiros passaram pelo aeroporto de
Galeão no mês de agosto, 186 mil a mais do que em 2015.
Santos Dumont viu 768
mil passageiros, 19 mil a menos.
A diferença
entre um agosto com Olimpíada e um agosto sem Olimpíada é de 167 mil
passageiros a mais no Rio.
A crise
econômica não é desculpa para um aumento tão tímido – a falta de dinheiro já
havia acertado brasileiros em 2015 e a desvalorização do real facilita a vinda
de estrangeiros.
Turistas de
outras partes do Brasil e de países sul-americanos também chegaram ao Rio por
terra, de carro ou ônibus.
De qualquer
modo, a movimentação em aeroportos está aquém do otimismo de Paes com a
Olimpíada.
No resto do
país, o efeito foi negativo. Só Congonhas, em São Paulo, recebeu mais
passageiros do que no mês de agosto dos anos anteriores.
Os demais
seis aeroportos pelo país viram 900 mil pessoas a menos na comparação entre
2016 e 2015.
Havia a
expectativa do governo de que estrangeiros, atraídos pelo evento no Rio de
Janeiro, rodassem pelo país para assistir a outras competições e para visitar
destinos turísticos.
O resultado
dos aeroportos aponta para outra direção.
Como o Rio
registrou um pouco mais de movimentação, e os demais estados muito menos, a
Olimpíada pode ter funcionado como um ímã: os turistas que viajariam para
outros destinos brasileiros se não houvesse Olimpíada foram ao Rio.
Os dados dos
aeroportos desmontam mais uma das promessas típicas dos Jogos Olímpicos, a de
que o evento leva uma enxurrada de turistas aos locais de competições.
Não é o
primeiro sinal.
Londres
registrou queda no turismo no mês da Olimpíada em 2012, Pequim também caiu na
sua vez em 2008, ambos os casos destrinchados pelo autor Andrew Zimbalist no
livro Circus maximus.
Os turistas
regulares mudam de destino para evitar congestionamentos, riscos para a
segurança e preços inflacionados.
O Brasil, nas
cidades envolvidas com o evento, também recebeu menos pessoas.
O efeito de
longo prazo ainda precisa ser medido.
Em cidades
que sediaram Olimpíada no passado, Zimbalist concluiu que, quando houve algum
acréscimo, ele durou dois ou três anos.
Pouco.
Por ora, no
que diz respeito a turismo, a pergunta que fica é: valeu gastar R$ 40 bilhões
para que o Rio de Janeiro atraísse 167 mil passageiros a mais?
O clássico que fincou bandeira e desafiou o franquismo na Espanha...
Imagem: Coleção do Fernando Amaral FC
(Ikurriña/Bandeira do País Basco)
O clássico que fincou bandeira contra o franquismo na Espanha
Por Guilherme Padin – El País
Real Sociedad e Athletic Club, as
equipes que protagonizam o maior clássico do País Basco, se enfrentam neste
domingo pelo Campeonato Espanhol.
Será o 155º capítulo de um jogo
que entrou para a história do futebol e da democracia na Espanha há 40 anos. No
dia 5 de dezembro de 1976, os capitães dos times rivais levaram a campo o maior
símbolo da região: a ikurriña, bandeira oficial do País Basco.
Não fazia nem um mês que o país
começava lentamente a negociar a saída da ditadura franquista, um regime que
por mais de 30 anos reprimiu os nacionalismos regionais na Espanha.
Tomada a decisão de exibir a
bandeira na partida, faltava o básico para os jogadores de Real Sociedad e
Athletic.
Como consequência do regime de
Francisco Franco, não era fácil encontrar qualquer tipo de materiais que
remetessem à ideia de independência basca - ou também da catalã - para se
vender em lojas - nem bandeiras nem as próprias línguas locais - o euskera,
idioma basco, era permitido.
Assim, Josean de la Hoz Uranga,
jogador da Real e idealizador do ato, pediu para Miren, sua irmã, que
confeccionasse a bandeira, levando-a em segredo para o jogo.
Na entrada das duas equipes, os
capitães e lendas Iribar (Athletic) e López Ufarte (Real Socieda) hastearam-na
diante de todo o Municipal de Atotxa - à época, casa da Real Sociedad -, e o
público celebrou o gesto dos dois rivais em campo, mas companheiros na luta
pela independência.
A partida encerrou-se numa
goleada por 5 a 0 - a maior vantagem do clássico até aquele momento -, para a
equipe anfitriã, mas o placar histórico teve uma relevância secundária.
Aquele havia sido o primeiro
grande ato em protesto pela legalização da bandeira.
A partir disso, as manifestações
pela legalidade do uso da ikurriña aumentaram até que, em 16 de janeiro de
1977, vários prefeitos de cidades bascas pediram pela legalização do uso da
bandeira.
O pedido seria aceito pelo
Governo três dias depois, no dia 19 do mesmo mês.
A rivalidade entre Athletic Club
e Real Sociedad
Na contramão de muitos clássicos
pelo mundo, o Athletic Club e Real Sociedad é uma rivalidade amistosa entre as
torcidas, o que não diminui a relevância do confronto.
O motivo da relação pacífica se
dá porque o Athletic e a Real expressam há muito tempo o desejo pela
independência da região, objetivo dividido também com as torcidas.
Assim, os dérbis bascos são
marcados por manifestações vindas das duas partes pela causa em comum.
Num esporte cada vez mais
globalizado, o time de Bilbao mantém suas tradições e permite que apenas
jogadores nascidos ou criados na cultura basca atuem na equipe, numa forma de
demonstrar abertamente sua posição sobre os conflitos separatistas.
O Barcelona, gigante espanhol que
divide os mesmos ideais, tem muito de seu sucesso creditado a jogadores de
outros países, como Ronaldinho Gaúcho e Lionel Messi.
Os separatistas Barcelona e
Bilbao, aliás, são os maiores vencedores da Copa do Rei da Espanha - segundo
campeonato de maior importância a nível nacional -, com 28 títulos para os
catalães e 23 para os bascos.
Alguns árbitro se superam nas besteiras que fazem...
Árbitros cometem bobagens em qualquer lugar...
Mas alguns capricham um pouco mais.
No Egito, o árbitro caprichou no lance do vídeo...
Não marcou nada e o pior: os jogadores que não reclamaram e o narrador da TV que apenas lamentou a gol perdido.
O lance aconteceu aos 40 minutos do segundo tempo e a partida entre o Ismaily e o Al Nasr Taa’den estava empatada em 1 a 1...
Melhor ver.
A Conmebol muda seu estatuto para preservar Marco Polo Del Nero...
A velha
América Latina insiste na “malandragem” com forma de solucionar problemas que
por cumplicidade, conivência ou covardia, quem deveria resolver, não resolve...
Juca Kfouri publicou
em seu blog mais uma dessas manobras.
Cientes que
Marco Polo Del Nero não pode deixar o Brasil sob pena de passar uma longa
temporada nos Estados Unidos a convite da Justiça americana e cônscia que pelos
seus estatutos, Del Nero deveria ser expulso do conselho da entidade, por
contumaz ausência, os caciques da Conmebol decidiram o seguinte:
Os chefes das
dez confederações sul-americanas não estão mais obrigados a comparecer às
reuniões...
Podem ser
representados por quem indicar e este representante terá apenas direito a voz,
não a voto.
O que
significa dizer que, Del Nero está livre da obrigação de representar o Brasil
na Conmebol...
No entanto, o
Brasil, enquanto ele presidir a CBF não terá direito a votar absolutamente
nada - mas Del Nero será preservado.
Porém, os
prejuízos causados pela longevidade de Del Nero, não acabam aí...
A própria CBF
admitiu, após matéria do jornalista Jamil Chade, publicada no jornal Folha de
São Paulo, que enquanto a situação de seu presidente, Marco Polo Del Nero, não
for definida com a Justiça dos Estados Unidos, a Fifa não irá liberar os
recursos avaliados em quase US$ 100 milhões do fundo da Copa do Mundo de 2014.
Tem mais...
O presidente
da Fifa, Gianni Infantino, desconversou e não deu nenhuma certeza se o Brasil
irá receber os recursos previstos para 2016, avaliados em US$ 1,5 milhão.
sexta-feira, outubro 14, 2016
O rodeio se antecipou a vaquejada e aprova projeto de lei que regulamenta suas atividades...
Regulamentação de rodeios avança
na Câmara
Por Guilherme Amado
Um dia antes de o STF decidir que
a vaquejada é inconstitucional, na semana passada, a Comissão de Meio Ambiente
da Câmara aprovou o projeto de lei que regulamenta a prática de rodeios no
país.
O texto precisa ser aprovado
agora nas comissões de Agricultura, Cultura e Constituição e Justiça.
Bélgica, Dinamarca, Escócia, Holanda, Noruega, Suécia: um futura liga supranacional é possível?
Bélgica, Dinamarca, Escócia,
Holanda, Noruega, Suécia:
Eis que se esboça uma liga
supranacional
Por: Leandro Stein
“Por que os clubes portugueses não recebem parte das verbas pagas às
principais ligas europeias pelos direitos televisivos? Todos querem transmitir
a Premier League e La Liga. Muito bem, por que não podemos levar parte? Se uma
operadora de televisão portuguesa paga 50, 60 ou 70 milhões de euros pela liga
espanhola ou inglesa, são 50, 60 ou 70 milhões de euros que não são colocados
na liga portuguesa”.
A declaração de Bruno de
Carvalho, presidente do Sporting, em entrevista à revista Panenka, escancara o
tamanho do desespero diante das desigualdades financeiras.
O mapa do futebol europeu está se
redesenhando não é de hoje.
Entretanto, nem todos os clubes
sabem como lidar com isso.
A mudança no regulamento da Liga
dos Campeões se torna o sinal mais escancarado.
Por ora, sana os interesses das
potências continentais em constituírem uma ‘superliga’ que ignore as fronteiras
nacionais e faça a roda da fortuna girar ainda mais rápido.
Fora dos principais centros, de
qualquer maneira, alguns também se mexem.
Prevendo o impacto de todo o
cenário, as principais equipes da Europa setentrional se antecipam.
Discutem a criação de sua própria
liga supranacional, reunindo times de Escócia, Holanda, Bélgica, Dinamarca,
Noruega e Suécia.
Um ‘Campeonato do Mar do Norte’,
se pudermos batizar assim.
As reuniões entre alguns dos
clubes mais vitoriosos desses países já vêm acontecendo.
Entre eles, estão Ajax, PSV,
Feyenoord, Anderlecht, Club Brugge, Celtic, Rangers, Malmö, Rosenborg e
Copenhague.
Diante da nova estrutura da
Champions, mudanças são improváveis até 2021, quando se encerra o atual
contrato trienal.
Contudo, o acordo seguinte do
torneio continental pode ser a chave para que o novo campeonato supranacional
surja.
As equipes das ligas secundárias
temem perder ainda mais espaço em um futuro próximo.
A nova competição ofereceria não
apenas um mercado mais amplo para que os times explorassem, como também poder
de barganha junto à Uefa.
“É verdade que estamos negociando. Se nós não agirmos agora, iremos ver
os maiores clubes crescerem mais, enquanto passaremos dificuldades. Precisamos
buscar uma alternativa para as oportunidades internacionais. Ainda é uma
conversa inicial sobre modelos específicos, mas estamos participando ativamente
da discussão sobre uma liga além das fronteiras na Europa”, declarou Anders
Horsholt, diretor esportivo do Copenhague, em entrevista ao jornal dinamarquês
BT.
Esta não é a primeira vez que os
referidos países põem à mesa a proposta de um campeonato supranacional.
Em 1999, quando a ideia de uma
superliga nos grandes centros começou a tomar força, o então diretor esportivo
do PSV Frank Arnesen encabeçou a iniciativa pela constituição da Liga Atlântica
– que incluía Escócia, Holanda, Bélgica e também Portugal.
Já na Escandinávia, a Liga Real
até saiu do papel, contando com clubes de Dinamarca, Noruega e Escócia. A
competição foi disputada entre 2004 e 2007, durante o final do ano, quando as
ligas nacionais já haviam se encerrado ou entrado na pausa de inverno.
Todavia, a falta de interesse fez
com que ela acabasse descontinuada em pouco tempo.
Desta vez, porém, Horsholt vê a
situação um diferente e confia que a empreitada poderá ter sucesso.
“A última mudança na Champions é um claro distanciamento da ideia de
‘família do futebol’, que esteve presente na fundação da Uefa, e da cooperação
no futebol europeu. Isso contraria o pensamento de que as coisas podem ser
decididas em campo, de que há uma competição justa e acesso para todos. Agora a
Uefa dá um passo em uma direção comercial mais clara, atendendo os interesses
dos maiores clubes. Assim, temos que buscar nosso futuro como um clube
internacional. A curto prazo, não temos alternativa. Somos um time que poderia
assegurar à Dinamarca um lugar nas competições internacionais. Iremos lutar por
espaço no futuro da Champions, mas também precisamos ir além disso, enquanto um
novo mapa do futebol europeu se desenha”, complementou.
Somadas, as seis nações
interessadas na nova liga possuem uma população que supera os 54 milhões de
habitantes, equivalente à Inglaterra.
Já o Produto Interno Bruto se
aproximaria dos US$ 2,7 trilhões, acima do Reino Unido como um todo.
Além de possuir um potencial
comercial maior com a união dos mercados, a competição também contaria com um
poder de barganha para penetrar em outros continentes.
Só que isso poderia também ter
impacto direto nas próprias ligas nacionais de Dinamarca, Suécia, Noruega,
Escócia, Holanda e Bélgica.
O dirigente do Copenhague aponta
que uma das consequências do torneio supranacional seria exatamente a debandada
dentro dos campeonatos locais:
“Estendemos a maneira como os maiores clubes agem. Mas isso também
significa que precisamos olhar para o mercado e procurar alianças com times em
situações parecidas. Nós não criamos esse cenário, mas precisamos lidar com
ele. Temos que continuar desenvolvendo como clube e ser atrativos aos
patrocinadores, aos melhores jogadores, aos torcedores. Além disso, é essencial
estarmos em nível europeu. Nosso modelo não funciona sem a perspectiva
internacional. O futebol dinamarquês precisa de um lugar na mesa onde o futuro
do futebol é discutido, se quisermos ser competitivos. Então, sim, uma das
consequências talvez seja abandonar os campeonatos nacionais para disputar a
nova liga”.
E se os portugueses esperam a
benevolência das ligas maiores para que os seus clubes recebam alguns milhões a
mais, é melhor vislumbrarem o futuro que poderá se concretizar.
Não seria ruim ao trio de ferro
se juntar ao ‘Campeonato do Mar do Norte’.
Pelo contrário, isso beneficiaria
os dois lados: enquanto Benfica, Porto e Sporting entrariam em um torneio de
maior competitividade e atratividade comercial, também aumentariam o potencial
da liga.
Mesmo não sendo uma economia tão
forte quanto as outras, Portugal possui mercado de futebol bastante engajado.
Além disso, seus times têm um poder
grande de penetração nos demais continentes, principalmente na América Latina e
na África.
Melhor se mexer do que esperar um
milagre de Natal, como quer o presidente do Sporting.
Fora de campo os jogadores do Liverpool vestem Hugo Boss...
Liverpool assina com Hugo Boss
contrato para vestir elenco por mais 1 temporada
Grife alemã será responsável por
trajes de atletas e comissão técnica em eventos fora de campo
Por Adalberto Leister Filho
Às vésperas de disputar um dos
principais clássicos da Premier League, o Liverpool anunciou renovação de
acordo com a Hugo Boss.
Pelo contrato, a grife alemã irá
vestir o elenco e comissão técnica do clube inglês pelo segundo ano consecutivo
em situações fora do campo de jogo.
Nesta semana, outro grande clube
europeu, o Milan, anunciou contrato com a Diesel.
É o segundo contrato importante
de patrocínio assinado pelo Liverpool nos últimos dias.
Na segunda-feira, o clube
divulgou a assinatura de contrato com a Malaysia Airlines, que se tornou a
companhia aérea oficial do Liverpool.
Com isso, a empresa ganhou a
oportunidade de programar publicidade nos painéis LED e estáticos no estádio de
Anfield, exposição nas mídias digitais do clube, incluindo a página do
Facebook, que conta com mais de 29 milhões de seguidores.
A empresa aérea também poderá
utilizar a imagem dos jogadores como embaixadores e em seus materiais de
comunicação.
quinta-feira, outubro 13, 2016
Fraçois Hollande, presidente da França versus Emmanuel Petit, ex-jogador da seleção francesa...
Fabrice Lhomme y Gérard Davet,
escreveu o livro “Um Presidente Não Deveria Dizer Isso”...
O livro é uma coletânea de frases
de François Hollande, presidente da França.
Uma dessas frases atinge em cheio
os jogadores de futebol...
“Lhes falta cérebro”.
A frase não foi bem recebida e a
reação não tardou...
Emmanuel Petit, ex-jogador da
seleção francesa respondeu de forma dura através dos microfones da RMC Sports,
emissora onde trabalha como comentarista.
“Posso entender que existam muitos jogadores que não dão bons exemplos,
mas generalizar não me parece correto”...
“Os políticos, não são, em sua grande maioria, exemplos. A classe
política bem poderia frequentar cursos para reforçar seus cérebros e, incluir,
cursos de probidade, moralidade, integridade e honradez”, afirmou Petit.
“Não quero criar polemica com o presidente, mas seria bom que os
políticos descessem de seus pedestais. Nós os jogadores não temos grandes
conhecimentos, mas criamos riqueza, diferente dos políticos que vivem das
pessoas”... continuou Petit...
“Somos retratados com pouco inteligentes, mas não roubamos ninguém, não
traímos nada. Ganhamos nosso dinheiro com nosso trabalho, pagamos nossos
impostos e o que esperamos de alguém que esteja no mais alto posto do país é
que essa pessoa seja mais compreensiva, pois existem diferentes tipos de
inteligência”, concluiu.
Conselho Deliberativo do Corinthians preocupados com a lava-jato...
Hoje o maior temor de alguns membros
do Conselho Deliberativo do Corinthians é que a Operação Lava-Jato da Polícia
Federal acabe chegando ao clube...
O fato de a Odebrecht,
responsável pela construção da arena, ser uma das principais atingidas na
Lava-Jato, deixou conselheiros corintianos preocupados desde o início das
investigações.
Além disso, André Luiz Oliveira,
o André Negão, vice-presidente do clube, foi alvo de uma condução coercitiva
sob suspeita de ter recebido propina de R$ 500 mil da construtora...
Para piorar, a imprensa paulista
divulgou que as empresas Apolo Sports Solutions e Apolo Sports Capital, que
fizeram proposta pelos naming rights da arena e compraram espaço nas costas da
camisa do clube têm ligação com o português Antônio Manuel de Carvalho Baptista
Vieira, réu na Lava-Jato.
A bolada no menino...
O tenista búlgaro Grigor Dimitrov foi eliminado do Masters de Xangai, mas tomou uma bonita atitude neste Dia das Crianças.
Um garoto chinês que trabalhava como gandula nesta quarta-feira foi atingido por uma bolada, após saque para fora do canadense Vasek Pospisil.
A bola chegou a 204km/h e acertou em cheio a barriga da criança, que não conteve o choro.
Dimitrov, então, se sensibilizou com a cena e foi consolar o garoto.
Ele ainda o presenteou com uma munhequeira e conseguiu acalmar o menino.
Pospisil, que imediatamente pediu desculpas ao garoto pela bolada, venceu a partida por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 7/6 (7-2).
Fonte: Veja
quarta-feira, outubro 12, 2016
O América se volta para a construção de sua casa...
O América deveria seguir o Remo e
desistir da ação que move no STJD...
Já deu.
Por outro lado, a decisão de
priorizar o estádio Arena América é bem-vinda...
A direção do clube precisa ter em
mente que entregar ao torcedor sua casa num momento tão difícil, talvez seja a
única chance de reacender na alma da torcida o orgulho ferido diante do
humilhante rebaixamento.
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